Antes de tudo, um pouco sobre mim: cresci em SC, mas vivo na grande em SP há mais de 26 anos, sou engenheiro têxtil pela FEI (tem outros Feianos por aqui?), casado, 43 anos, 1 filho.
Como muitos brasileiros, a crise econômica me afetou muito: tive que fechar minha empresa em 2014, voltei ao mercado de trabalho, apenas para ficar desempregado em 2016
Felizmente, fui reempregado na virada para 2017 e decidi que, como comemoração, eu daria um presente para mim: um daily driver especial, um carro entusiasta. Fiquei alguns meses pesquisando e acabei comprando este aqui:
Abaixo, falarei um pouco mais do processo de escolha e das primeiras impressões.
Agora, um pouco do processo de escolha: eu queria um carro pequeno (gosto de hatches) com algum diferencial - não queria apenas um carro confiável para trabalhar, queria um que me deixasse feliz todos os dias, seja pelo visual, seja pela técnica.
Ah, vale lembrar: tenho um filho de 4 anos. Nesta idade, a criança já não exige muito espaço. Ele usa um booster e não uma cadeirinha (é bem menos volumoso), já consegue entrar e sair sozinho e não preciso levar tranqueiras como carrinhos ou berços no porta-malas. Ou seja: um hatch de 2 portas é perfeito (mas seria complicado quando ele era bebê).
Estas eram minhas opções (todos usados, com preços entre R$ 40 e 50 mil):
- Fiat 500 Sport: eu já conhecia bem o carro, tinha um 500 Cult. Adorava o desenho e a praticidade dele, mas a suspensão me incomodava um pouco por ser muito seca - e, no caso do Sport, seria ainda pior, devido à roda maior e ao perfil de pneu mais baixo. E, após ver outros carros da lista, eu o achei algo inferior em termos de acabamento interno.
- Mini Cooper: outro carro lindo, mas fiquei na dúvida quanto à versão. O S é empolgante, mas é tão duro que muita gente desiste de usá-lo no dia-a-dia. Sem contar os pneus run-flat, caríssimos e sensíveis, com os quais não simpatizo muito. A outra opção seria a versão normal, não-turbinada (inclusive eu tinha um ótimo exemplar em vista, o da minha irmã, superconservado). É um pouco menos duro, mas o motor não empolga. E ambos têm um detalhe besta, mas que me incomoda: a integração do bluetooth com o rádio é apenas com o áudio telefone - ou seja: esqueça ter Spotify, Audible ou Waze sem fio.
- VW New Beetle: seria uma opção menos esportiva, afinal, não deixa de ser um Golf com outra casca (não um GTI com outra casca, como é o caso do novo Fusca). Apesar de já ser um desenho de mais de 15 anos, continuo achando bonito, mas um detalhe me fez desistir: os bancos. Além de não serem muito bonitos, são extremamente desconfortáveis. Na parte do meio das costas, eles têm uma curva para a frente que incomoda demais - impensável para um carro a ser usado diariamente.
- DS3: finalmente, o DS3. Um carro que já tinha me chamado a atenção quando foi lançado, devido ao seu design criativo e invocado. O motor, como todos sabem, é praticamente o mesmo do Mini Cooper S. Mas o carro tem 2 grandes vantagens para quem pensa neste carro como daily driver: os pneus convencionais (incluindo aí o estepe) e a suspensão mais confortável. Em outras palavras, é como se fosse um Mini Cooper S mais barato, com desempenho tão bom quanto, mas mais confortável.
Boa parabens po branquinho..tbm tenho 42/3 anos um piazinho de 4 anos...e me dei de presente, fiz financiamento mas e precisava ter hothatch...ds3 apesar de ser caro comprar peças e o mais dentro de meu orçamento...
JERON escreveu:Boa parabens po branquinho..tbm tenho 42/3 anos um piazinho de 4 anos...e me dei de presente, fiz financiamento mas e precisava ter hothatch...ds3 apesar de ser caro comprar peças e o mais dentro de meu orçamento...
É, por incrível que pareça, o custo-benefício do DS3 é excelente. A manutenção, incluindo aí o seguro, é mais cara que num carro normal, mas, num carro de alto desempenho, não há como fugir disto. Um Golf GTI, um novo Fusca ou um Mini Cooper S custarão o mesmo tanto para manter - mas custam mais na aquisição.
